sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ei-lo, o Hotel Cápsula!

Já temos casa, encontrámos o Hotel Cápsula!
Não o da foto acima, vejam mais abaixo! :) É o nosso primeiro bom negócio no Japão, espero que de muitos. Não é no último andar, ficamos a cerca de um terço da torre Atago Green Hills Forest Tower com 42 andares, um dos muitos arranha céus Mori Buildings. No topo temos um ginásio, uma piscina, um SPA e um bar, tudo com uma vista de Tóquio absurda, viva o luxo!
Atago Green Hills Forest Tower

Dois quartos e uma sala com vista para as avenidas de Hybia, 95.32m2 a um pulinho do Palácio Imperial e de Roppongi, de resto o mais parecido com o Bairro Alto que cá temos. Agora esperamos visitas, as portas estarão abertas como no nosso Palacete da Graça para festas e algaraviadas. Viva o Hotel Cápsula!

Entretanto, a Alexandra teve confirmada a entrada na Universidade de Tóquio, parece que temos o segundo negócio fechado com sucesso. Ainda não sei se usará as mesmas roupinhas que as estudantes Japonesas usam, ahhh colegiais...

Sete Vidas

Acordei excitado... com energia, entenda-se! Ia ter a primeira reunião de Management Team. Tudo corria bem até ao momento que um Salary Man anónimo decidiu acabar com a vida cedinho, pela fresca, saltando para uma das linhas de metro de ligação Tóquio-Yokohama, apinhada às 7h30. Razões? Desconhecidas e ignoradas por todos aqueles que, como eu, desesperavam por chegar a horas. Os altifalantes reportavam em Japonês o que concluí mais tarde tratar-se de Human Damage Delay, a terna sensibilidade Japonesa. Pensei na família do pobre diabo que terá de pagar uma indeminização ao Metro pelo disturbio causado, equivalente a vandalizar uma bomba de gasolina a caminho de um clássico da bola. Com a breca (é linda esta expressão), o homem matou-se, mas estavam todos preocupados com o relógio. Se fosse em Lisboa ainda se percebia, com a vaga de assaltos que por aí anda, um relógio pode esfumar-se em segundos, é melhor mantê-lo debaixo de olho! A cereja no topo do bolo foi ver um funcionário em cada estação que à saída pedia desculpas pessoalmente, com vénias exageradas, e dava aos restantes Salary Men preocupados com o roubo dos seus relógios justificações para estes entregarem aos seus chefes. Talvez seja prudente, não fosse algum outro destes anónimos no desespero do atraso imitar o primeiro. Conto o meu primeiro suicídio, quantas vidas me restaram? Ah, e claro, lá se foi a excitação...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Santa Península

"A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas"... ao fundo viam-se os presuntos e, mais perto, um copo de vinho tinto da Estremadura??? Bolas, era um bar Espanhol!!! Conformados avançámos por Ginza e, nem passados 50 metros, estava a prova que os Algarvios andam por todo o lado, ainda e sempre
a controlar as fronteiras: "Adega Portuguesa Vilamoura"; não entrámos! Uma única razão, temos a certeza que a nossa cataplana é melhor que a deles... humildes, como os Japoneses gostam!

sábado, 16 de maio de 2009

Extra-terrestres sim, mas legais, ok?

Já nos sentimos muitas vezes fora do nosso cantinho (a nossa expressão para o estrangeiro "confort zone" :P ), não raras vezes já nos mandaram para a nossa terra... ou mandámos nós, e algumas vezes até já nos sentimos extra-terrestres acabadinhos de chegar de Odivelas, mas nunca pensei que chegássemos ao ridículo de sendo "aliens" nos obrigassem a registar. Que diabos, venho ver as vistas! Imaginem a cena de Marcianos (tipo o José Cid) aterrarem em Viseu e ouvirem logo algo do tipo "ehh, Shenhoreee... chim, bochê aí com a cara berde e com ojólhos arregalados, tem de preencher o papel ajul e entregar ali ao meu colega... o que foi beber café... ele já bolta... mas tem de che legalijar, então!?". É assim aqui, chamam-se os bois pelos nomes! Ah carago... aliens dum cabrão!

Os Grelhadinhos de Shibuya

Não paramos de surpreender a comunidade local e, passados quatro anos, voltámos com grande cara de pau ao mesmo sítio onde certos e determinados indivíduos cujos nomes estão disfarçados para não parecer mal (O-l-i-v-e-i-r-a, P-e-i-x-o-t-o, Z-u-g-u-i-t-o... e e-u) gamaram copos e vasilhames de saké, bem giros por sinal e que ainda guardamos... guardam... os indivíduos! Enfim, neste local reza a lenda que Tugas se travaram de razões com Irlandeses depois de um jantar, que por sua vez se seguiu ao jogo de futebol semanal. Enfim, privates... a foto é do pimento enrolado com bacon grelhado, delicioso como outrora... o Oliveira adorava... "não gosto de queijo", tah, tah, tah... meninos! Roam-se de inveja manos...

Os bonecos

"Olá amiguinhos!"... que saudades dos bonecos de Domingo! Não se comparam ao Lápis Mágico do Zaczarowany Olowek que o Vasco Granja nos fazia gramar antes da Pantera Cor-de-Rosa, nem aos desenhos animados Checoslovacos, cujos bonecos eram feitos com folhas de árvore secas, latas de sardinha, etc., mas está bem, estamos no Japão.

Very typical...

Onde é que se come no primeiro dia que se chega à Ásia? Certo, num Italiano... com cozinheiros Asiáticos! Ahh, sweet nonsense...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Finalmente em Tóquio



Chegámos! Viémos de autocarro do aeroporto com trajecto final de táxi. O tipo fez o mesmo que todos os táxistas em Tóquio fazem comigo: olham para o mapa que eu lhe dei e fez uma cara de quem estava a olhar para cócó!

Já instalados nuns magníficos 43m2, há factos a registar. a) O Xico gostou dos amigos Japoneses, especialmente da "concierge" Argentina chamada Florencia. b) A Alexandra (Alves) mudou de nome para Christian Raio... medo!


Em Frankfurt estávamos animados, especialmente depois de termos pago 615Eur de excesso de bagagem! d(-_-)b
Só faltavam... 13h para chegar a Tóquio!