terça-feira, 24 de janeiro de 2012
GO/NOGO
Depois de um interregno longo devido a paternidade, pergunto-vos, vale a pena continuar os relatos em Estocolmo? Espero pelo Vosso GO/NOGO...
domingo, 28 de março de 2010
... há empregos do Kaneko!
Uma particularidade do Japão é o número absurdo de pessoas necessárias para fazer o trabalho de um. Podíamos dizer que em Portugal é a mesma coisa, um gajo cava, os outros fiscalizam e opinam.
Aqui é diferente, fazem todos o mesmo. É como ter dez mãos a atarrachar uma lâmpada, cinquenta dedos cuidadosamente colocados na superfície de vidro para confirmar que não há enganos ou sobressaltos, tudo pelo seguro.
O rapazinho desta fotografia esteve mais de uma semana, o dia inteiro, a guardar uma pertança falha de segurança na estação de Shin-Yokohama do Shinkansen, o famoso "comboio bala". Ao que parece a porta de segurança avariou. Em vez de colocarem um letreiro, colocaram uma pessoa. Há tantas... mas é o mesmo em todo o lado. Nas obras de rua, dá ideia que são mais os tipos a sinalizar a obra, a dizer para os transeuntes se desviarem do burado, devidamente sinalizado e vedado, que propriamente os que estão a trabalhar na dita obra. 
E o que dizer da fila de "desentaladores" da estação de Nakameguro? Quando há uma pessoa presa em mais que uma porta, cada um corre para o seu e resolvem a coisa em menos de cinco segundos, sabem perfeitamente o que fazer e da forma mais eficiente. Se fosse em Portugal havia só um, gordo, de bigode, com a farda demasiado pequena para o seu porte, que se alguém ficasse preso na porta do comboio, avançaria devagarinho com o cigarro no canto da boca e rebentava a porta e a pessoa entalada com um pé de cabra. Se houvesse mais do que um, "calma, este menino dá para todos... qual é a pressa, querem ir trabalhar?"
Com tanta redundância, é claro que há malta que aproveita para não fazer nada. É o caso do meu colega Kaneko, o gajo aparece nas reuniões e dorme que nem um leão, parece que está sempre com os copos... também com um nome destes... mas no Japão há empregos do Kaneko!



E o que dizer da fila de "desentaladores" da estação de Nakameguro? Quando há uma pessoa presa em mais que uma porta, cada um corre para o seu e resolvem a coisa em menos de cinco segundos, sabem perfeitamente o que fazer e da forma mais eficiente. Se fosse em Portugal havia só um, gordo, de bigode, com a farda demasiado pequena para o seu porte, que se alguém ficasse preso na porta do comboio, avançaria devagarinho com o cigarro no canto da boca e rebentava a porta e a pessoa entalada com um pé de cabra. Se houvesse mais do que um, "calma, este menino dá para todos... qual é a pressa, querem ir trabalhar?"

domingo, 7 de março de 2010
ERRO




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
"Johnny Bravo'zinho"
É altura de apresentar mais um "amigo" meu do metro, o "Johnny Bravo'zinho". O personagem original faz parte da nossa imaginação de criança, pelo menos da geração Dartacão. Os Japoneses são em geral pouco efusivos no que toca à expressão corporal, são expressivos, mas comedidos. Não necessitam do mesmo espaço para se expressar que os Italianos, e são bastante menos barulhentos que os Espanhóis. Bem sei que os anteriores são os extremos nas duas classes, mas os Japoneses estão muito abaixo em qualquer uma das escalas anteriores. Há no entanto sempre a excepção, aquela que confirma a regra. O "Johnny Bravo'zinho" é um tipo que não consegue, mas não consegue mesmo, parar quieto. Tem uma particularidade interessante; ainda consegue ouvir em reposo, mas é-lhe completamente impossível falar sem um sem número de tiques, alguns a roçar o embaraçoso. Só visto...
No final do video do "Johnny" ainda aparece uma mocinha de corninhos, tudo perfeitamente normal por estas bandas, isto parece um cartoon da vida real. Uma tipa pode passear na rua orgulhosamente com o seu par de cornos, que toda a gente diz "Sim senhor, é um belo par...", e seguem a sua vida. Voltanto ao nosso personagem original, as semelhanças com o verdadeiro "Johnny Bravo'zinho" são incontornáveis, os movimentos rápidos e irreflectidos, os gestos largos e abundantes, a expressão exagerada e cheia de pruridos.
Ok, este tem menos músculos, mas se os Japoneses fossem maiores não podiam ser acondicionados no metro, elevadores e em todos os lugares de dimensões diminutas que abundam neste país. Se os Japoneses fossem todos assim, imagino as sessões de pancadaria nos comboios na hora de ponta... devia parecer a aldeia dos macacos do Jardim Zoológico, "Uuhh mama, do the monkey!"... em Japonês, claro!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
De pequenino é que se torce o pepino
Quando somos novos estamos longe de pensar que um dia, quando menos esperamos, na flor da crise de meia-idade, começamos a desejar ardentemente ter um Porsche e trocar a esposa por uma moça vistosa de vinte anos, cujo prazer sórdido e secreto é amantizar-se com um Moçambicano num qualquer hotel de quatro estrelas pago com o nosso dinheiro. É preciso dizer bem cedo que o Hotel Cápsula não aceita hóspedes que venham só para a pouca-vergonha... ok, até aceita, mas fica bem dizer que não!
Pelas razões apontadas anteriormente, torna-se importante incutir numa criança recém-nascida alguns valores que o ajudem a superar algo que é inevitável, a parvoíce da meia-idade. Iniciei esta semana com o meu rebento de cinco semanas dois workshops importantes para o seu desenvolvimento e integração na sociedade: "Porsche - Sim, mas na idade certa" e "Piropos - Iniciação à selvajaria". Estes dois tópicos são preferíveis a outros items, também importantes, mas menos relevantes: "Arrotos - Como soar um homem desde cedo" ou "Cólicas - Como usá-las em seu proveito". Em parte porque já provou, mesmo na tenra idade, saber usar apropriadamente arrotos e cólicas, aplicando no último caso técnicas de jacto quando os progenitores lhe trocam a fralda, obtendo um KO técnico logo ao soar o gongo. Está pronto para os confrontos da vida... os mais sujos e desonestos pelo menos!
O primeiro módulo de "Porsche - Sim, mas na idade certa" consistiu em parquear o seu carrinho de bebé ao lado de um Porsche e anotar as diferenças todas. É uma tarefa tanto mais difícil quando os olhos da criança ainda não focam, o que realça a necessidade deste módulo, para saber identificar o seu carro quando estiver ébrio. Módulos seguintes incluem "Porsche amarelo - Só para jogadores da bola" e "Porsche vs Citröen Saxo GTI - Toda a verdade". Este módulo consiste em decorar e cantar num salão nobre a designar a música dos Clã "GTI"... desafiante para quem ainda só diz "Uaaaa, uaaaa..."! Ninguém disse que era suposto ser fácil.

Detalhanto o conteúdo do "Piropos - Iniciação à selvajaria", o estudante deve dominar a técnica do piropo, adequando-a à situação e tomando partido da sua condição, aliás, módulo mandatório para trabalhar nas obras. Assim, como exemplo, bebés até seis meses, devem usar piropos como "Olha para essas curvas, parecem um biberon da Chicco!", "Oh boneca, a tua blusa faz-me lembrar o esterilizador lá de casa, também dá para dois biberons!", o simples mas eficaz "Chuchava-te toda!" ou ainda "Adorava ser a tua fralda!". Bebés com um ano deverão usar antes "Ajuda-me a andar... nisso!" ou "Parece que tens fome! Queres um dente de leite?". Vamos ver se o tipo é bom estudante... como é sabido os piropos são a forma adequada de enfrentar os desafios da luxúria e descobrir os caminhos do amorrrrrrr... de pequenino é que se torce o pepino!
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
"Oh filinhas..."
Com tantas mudanças em 2009, incluindo a apoteótica abertura do Hotel Cápsula e o florescer de um rebento, agora pertencente ao staff do Hotel Cápsula, é dificil eleger um momento do ano de 2009 como o mais marcante. Prefiro antes eleger o momento mais parvo, aquele que dada a natureza civilizada dos Japoneses os leva a fazer coisas verdadeiramente... parvas!
É sobejamente conhecido o civismo dos Japoneses, único na Ásia, onde alguns povos comem cães, baratas, cospem à mesa e travam-se de razões usando os próprios punhos no Parlamento. Os Japoneses são portanto únicos na Ásia, talvez como os Húngaros na Europa, aliens! Ora um Japonês não fura filas, está inscrito no seu código genético fazer filas para tudo e mais alguma coisa, sempre, desde que que haja pelo menos outra pessoa à espera daquilo que este Japonês pretende. Fazem filas inclusivamente nas manifestações, algo a ensinar aos sindicalistas da CGTP e UGT.
Eis assim o momento parvo de 2009, curto mas hilariante. Comutava na estação de Shinagawa para uma reunião quando um tipo a uma dezena de metros à minha frente pára para consultar o telemóvel. Este tipo é mais alto que a média dos Japoneses, o que pode explicar o que se passa de seguida. Um segundo Japonês, saído das inúmeras plataformas de comboios que param em Shinagawa, avança distraídamente na direcção do primeiro. Ao deparar-se c
om este parado à sua frente e voltado exactamente para onde se dirigia, faz o que qualquer Japonês faria, pára e inicia uma fila atrás do primeiro. Visto de longe, enquanto me aproximo desta parelha, está uma estação inteira em movimento, pessoas a entrar e sair das plataformas e estão dois tipos a fazer fila no meio da estação, o primeiro consulta o telemóvel, o segundo espera... não sabe de quê! O último, ao esperar pelo menos uns 20 segundos, tempo que demorei até chegar a ambos, começa a achar estranho uma fila naquele local e espreita para a frente do primeiro para ver o que se passa. Quando repara que o tipo só está a consultar o telemóvel, fica piurso e dá-me uma descompustura à moda dos samurais, apontando para os cantos da estação, aí sim, local para se parar e fazer estas coisas. Ainda se virou para trás e soltou um sonoro "Oh filinhas, vai brincar com o telemóvel para o raio que ta parta..."


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Nambar Uane
Há momentos na nossa vida que queremos chegar em primeio, fazer primeiro que todos os outros, ser o número um, em "amaricano", o nambar uane, ou em Japonês, o ichban. Por vezes por pirraça, outras por orgulho. Pode ser ainda por dar mais jeito, para ir acabar o jantar ou porque joga o Benfica. Mas há alturas que é por pura e simples teimosia.
- Uma vida inteira a não (conseguir) brindar com um bom vinho no aniversário do rapaz... Por nos termos desgraçado sozinhos na noite da passagem de ano, ou seja, por manifesta impossibilidade;
- Impossibilidade de juntar toda a família para um almoço de aniversário por... manifesta impossibilidade;
- Dar a machadada final no orçamento de Dezembro com uma prenda adicional no mês de todas as festas.
Depois há contradições como nascer no dia Mundial da Paz e não ter dado paz aos pais no dia em que nasceu.
A lista continua, nem é preciso puxar muito pela imaginação, mas há uma coisa que este sujeito conseguiu já no ano zero de vida, estragar a primeira passagem de ano dos pais, de mais três amigos, do médico, das enfermeiras e de todos os que ainda embriagados em Portugal tiveram de felicitar os pais depois do telefonema destes às 5h da manhã. Não dá para acreditar no sentido de timing do cachopo, pior que dizer a palavra "preto" ao pé de um grupo de chungosos no centro de Luanda, pontapear um cão a pilhas ao pé de um activista do Quercus, chamar maricas a um amigo que de facto é gay.
Mas a passagem de ano sempre nos pareceu parva, porque é que um gajo tem de celebrar um momento que ninguém sabe quem começou a contar e se de facto está a contar bem. É isso mesmo, não há mais celebração da passagem de ano, celebra-se agora a passagem do Miguel. Tem vantagem, em vez de celebrar 1 segundo, celebram-se 12 horas!
Considerações àparte, os pais como pais que são, estão orgulhosos do seu majestoso trabalho, uma boca sempre faminta e uns olhos curiosos que deixam antever muita parvoíce!
Ah, já me esquecia, Bom Ano Novo...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
"Que linda é a noiva... lai, lai, lai, lai..."

Começamos pelo fim, apresentando o que a meu ver é deprimente, acabando no que considero simplesmente aberrante. Na vida de um casal Japonês, são a mulher e a sogra que gerem a casa, a bem dizer, quem veste as calças. Isso não quer dizer que sejam elas a trabalhar, antes pelo contrário, eles trabalham e elas gastam a massa! Os tipos têm normalmente direito a uma semanada, que dá normalmente para os almoços da semana e, se forem poupadinhos, para um copo à Sexta-Feira. É recorrente, o dinheiro dos prémios anuais ser pago directamente ao empregado, e este ter uma conta bancária secreta onde guarda esse dinheiro para alguma eventualidade ou para uma extravagância... ou só para apanhar um táxi se perder o último comboio depois de mais um dia refugiado da mulher no escritório. Em suma, os tipos depois de casar, têm de pedir o dinheiro que ganham às mulheres para comprar uma camisa, ou uma gravata, enquanto as tipas calcorreiam a Omotesando em busca do último grito da Channel, Gucci, Yve Saint Lourent e marcas que tais. Uma coisa é certa, eles vêm onde está o dinheiro, elas ventem-no, quase literalmente!

Andando um pouco para trás, o casamento em si é outra anedota aos nossos olhos. Cada convidado têm obrigatóriamente de dar por volta de 30.000JPY em número de notas impáres novas, cerca de 250EUR, tendo igualmente de pagar a sua refeição ligeira, cerca de 10.000JPY, uns 80EUR por convidado. Se duas pessoas e um filho, forem ao casamento de um amigo, a coisa pode facilmente chegar aos 1000EUR, uma brindadeira de crianças. A cereja no topo do bolo é que os noivos não usam o dinheiro em seu proveito, para pagar a lua de mel ou ajudar ao pagamento das festa, que só por si é caríssima. Esse dinheiro é usado ao invés para comprar prendas aos convidados, isso mesmo, comprar prendas aos convidados. Normalmente em valor semelhante ao oferecido originalmente. Um convidado pode receber de volta uma travessa de louça rara, um par de copos de cristal ou um chá mega-mega, daqueles que só se cultivam nas zonas remotas do Japão e são apanhados por virgens em noites de lua nova, como se ainda as houvesse, as virgens. Nós até gostamos de chá, mas para os que o chá só faz ferrugem, dar um presente num casamento é pura e simplesmente queimar dinheiro. Bem, nem tudo é mau, a economia beneficía. Talvez seja a razão que tantos procuravam porque o Japão está em crise há várias décadas mas ainda não estoirou como muitos outros mui conhecidos países prósperos.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009
"All Blacks"
O eterno equilibrio da vida reflecte-se em coisas tão simples como o equilibrio emocional entre amigos. Quando as vidas de uns acalmam, a vida dos outros tem forçosamente de andar ao rubro. Foi o que aconteceu há umas semanas, a nossa vida fluía para o marasmo e a de um casal amigo disparou em emotividade, assim, de um momento para o outro.
Estavam eles em casa num fim-de-semana como tantos outros quando ouviram bater a porta de casa. Pensando que era a empregada não se preocuparam até ao momento que ela não se fez apresentar como de costume. Chamaram, sem resposta. Mau! Foram à procura dela pela casa, quais detectives Varatojo, e depararam com alguém fechado na casade banho. Bateram e alguém respondeu no que aparentava ser Japonês. Estava claro que alguém entrara em casa e, sorte das sortes, se instalara na sua casa de banho.
Tentam empurrar a porta para a abrir, deperando-se com resistência do outro lado, acompanhado de uma verborreia intelegível. Quando finalmente conseguem abrir a porta, deparam-se com um tipo enorme em cuecas no meio da casa de banho: "What the hell are you doing in our place? - perguntou o chefe de família, tendo como resposta um "This is my place! Where are my clothes?". Já o nosso amigo tinha ligadopara o "consierge" e aparecido o tipo da manutenção (maus entididos do Japão, ninguém percebe à primeira), enquanto a novela rolava. Após mais algumas trocas de palavras acesas, perceberam que o tipo era ex-jogador dos All Blacks, a selecção nacional de rugby da Nova Zelândia, todos eles pequeninos. Tinha-se embebedado com os outros "novilhos" na Nova Zelândia, que tinham um jogo amigável com o Japão no mesmo dia, e tinha ido parar ao prédio destes nossos amigos por haver lá uma menina da vida que dava farras até amanhecer! Ao que parece tinha saído da casa da tipa para se aliviar e tinha entrado ainda num estado altamente alcoolizado na casa de banho deles... uma história simples.
Quando finalmente o conseguiram deslocar de casa para o hall de entrada do prédio, já vestido com um robe e rodeado de dez polícias do CSI Tóquio, lá se apurou onde estavam as roupas do "rapazito", Quando a dita menina apareceu com as coisas, ele disse apenas "Oh, my pants!", sim porque a tipa já ele tinha visto montes de vezes! O nosso amigo, já mais calmo, mandou embora os polícias e o ex-jogador jogador apanhou um taxi para o hotel, esperando tenha entrado no quarto certo.
No final podemos dizer sempre como bons Portugueses que podia ter sido pior, podiam ter irrompido pela casa todos os "All Blacks", imaginem, "todos os pretos"...
Estavam eles em casa num fim-de-semana como tantos outros quando ouviram bater a porta de casa. Pensando que era a empregada não se preocuparam até ao momento que ela não se fez apresentar como de costume. Chamaram, sem resposta. Mau! Foram à procura dela pela casa, quais detectives Varatojo, e depararam com alguém fechado na casade banho. Bateram e alguém respondeu no que aparentava ser Japonês. Estava claro que alguém entrara em casa e, sorte das sortes, se instalara na sua casa de banho.

Quando finalmente o conseguiram deslocar de casa para o hall de entrada do prédio, já vestido com um robe e rodeado de dez polícias do CSI Tóquio, lá se apurou onde estavam as roupas do "rapazito", Quando a dita menina apareceu com as coisas, ele disse apenas "Oh, my pants!", sim porque a tipa já ele tinha visto montes de vezes! O nosso amigo, já mais calmo, mandou embora os polícias e o ex-jogador jogador apanhou um taxi para o hotel, esperando tenha entrado no quarto certo.
No final podemos dizer sempre como bons Portugueses que podia ter sido pior, podiam ter irrompido pela casa todos os "All Blacks", imaginem, "todos os pretos"...
sábado, 7 de novembro de 2009
"White List Tokyo"
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